5. Colisões

As colisões são interações entre corpos em que um exerce força sobre o outro, sendo a classificação feita de acordo com a conservação da energia.

As colisões são classificadas como elásticas e inelásticas.

Veja quais são as características de cada tipo de colisão.


Colisões elásticas

A colisão é denominada elástica quando ocorre conservação da energia cinética e do momento linear dos corpos envolvidos. 

A principal característica desse tipo de colisão é que, após o choque, as velocidades das partículas mudam de sentido ou direção, mas o módulo da velocidade relativa entre os objetos se conserva, ou seja:







A figura abaixo representa uma colisão elática:




Podemos observar que, após o choque, as esferas passaram a mover-se em sentido contrário ao que tinham antes de colidirem.

Nesse tipo de colisão, ocorre a conservação da energia e do momento linear. Essa conservação pode ser descrita pelas equações:

Para conservação do momento linear:












Sendo que:

mA e mB são as massas dos corpos A e B, respectivamente;
Vi é a velocidade inicial;
Vf é a velocidade final.


Colisões inelásticas

Nesse tipo de colisão, a   energia cinética não se conserva, ou seja, perde-se parte, ou toda energia cinética durante a colisão.

A energia cinética pode ser transformada em outra forma, como energia térmica, por exemplo, ocasionando o aumento da temperatura dos objetos que colidem.

A energia cinética também pode ser transformada em energia sonora (ruído, baralho durante a colisão):











Bem como parte da energia cinética pode provocar deformações permanentes nos corpos envolvidos. 

Dessa forma, apenas o momento linear é conservado.

As colisões inelásticas podem ser classificadas de duas formas: perfeitamente inelásticas e parcialmente inelásticas.


Colisões perfeitamente inelásticas

Após esse tipo de colisão, os objetos seguem unidos como se fossem um único corpo, com massa igual à soma das massas antes do choque. Esse tipo de colisão também é chamada de colisão plástica.

A energia cinética se conserva parcialmente quando os corpos (unidos após a colisão) seguem com velocidade final não nula (Vf ≠0), ou é toda perdida, quando os corpos (juntos) ficam em repouso após o choque.

Nesse tipo de colisão, a velocidade relativa final é nula.






Veja a figura:




Nesse caso:












Colisões parcialmente inelásticas

Nesse caso, após a colisão os corpos envolvidos não ficam juntos, como na colisão elástica, mas  parte da energia cinética é perdida durante a colisão; por isso essa colisão pode ser também chamada de parcialmente elástica.

Colisão parcialmente inelástica = Colisão parcialmente elástica

As colisões parcialmente inelásticas (ou, parcialmente elásticas) constituem a maioria das colisões que ocorre na natureza. Nesse caso, poderíamos tratá-las apenas por colisões parciais.

Após o choque, as partículas separam-se, e a velocidade relativa final é menor do que a inicial. 






Observe a figura:








A figura acima mostra o comportamento de duas esferas antes e depois de uma colisão parcialmente inelástica. 

Para compreender melhor, utilizamos valores numéricos para as velocidades. O módulo da velocidade relativa antes da colisão é dada pela diferença entre as duas velocidades:








Obs.: Velocidade é uma grandeza vetorial, portanto, os sinais representam os sentidos dos vetores quando têm a mesma direção.

Depois da colisão, temos a seguinte situação:








Podemos ver que a velocidade relativa depois da colisão é menor que a velocidade relativa antes da colisão. É isso que caracteriza essa colisão como parcialmente inelástica (ou, parcialmente elástica).

Vamos estudar o "coeficiente de restituição" de uma colisão?

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